Você já se sentiu tão chateado com algo em si mesmo a ponto de desejar não ser quem é? Ou de tentar retirar da sua memória algo que tenha feito, ou até mesmo uma parte da sua história? O De volta para casa é um projeto de trabalho em grupos para transformação da vergonha e do autocriticismo de forma a devolver para os participantes o senso de pertencimento e autovalor.
Os encontros são semanais e possuem a duração de 2 horas.
Os grupos são virtuais pela plataforma Zoom.
O valor é de R$600,00 mensais. A duração do processo é de 4 meses.
Cada grupo é composto por 8 a 10 pessoas.
LidiaLPrata@gmail.com
(31) 99606-5052
CristianaMartinsPsi@gmail.com
(21) 97694-7397
AnaTeresaMendes@yahoo.com.br
(98) 98138-8880
A abordagem que escolhemos para este trabalho é na nossa opinião a mais eficaz e também a mais humana. A Terapia Focada nas Emoções (TFE), desenvolvida por Leslie Greenberg, é baseada na Gestalt-terapia, na Abordagem Centrada na Pessoa e também nos conhecimentos mais atuais em neurociências. Ou seja, ela une toda a sensibilidade do Carl Rogers de acessar e acompanhar a dor do outro com o que há de mais moderno na psicologia sobre a forma que nosso cérebro é capaz de transformar emoções antigas e dolorosas em outras mais saudáveis e adaptativas.
O foco do nosso trabalho no De Volta Para Casa será acessar e transformar esquemas emocionais relacionados à vergonha. Não falamos apenas de uma suposta timidez. Mas de uma sensação de não ser bom o suficiente, de ser defeituoso, de se sentir excluído e não merecedor de receber da vida o que outras pessoas recebem. É uma sensação constante de ser inferior aos outros em alguns aspectos. Dessa forma, é como se uma parte da gente, ou uma voz na nossa cabeça, ficasse falando o tempo todo sobre o defeito que acabou de aparecer (exemplo, “Que comentário bobo. Você é ridículo”) ou ameaçando a gente sobre um possível fracasso (exemplo: “Nem tenta aceitar esse trabalho. Você sabe que não vai conseguir. Vai se embananar toda e vai ser uma humilhação”). Essas vozes de autocrítica ou autocobrança muitas vezes surgem como uma forma de nos proteger na relação com o outro, na tentativa de evitar que a gente sofra experiências de rejeição e humilhação. Portanto, o contato com outras pessoas além do terapeuta, faz com que o tratamento seja mais rico, tanto por perceber outras pessoas com dores semelhantes, como por uma possibilidade maior de uma experiencia emocional corretiva (um dos princípios da TFE que diz sobre a transformação de dores baseadas em relacionamentos antigos, ao se sentir acolhido, respeitado e valorizado em novas relações). De acordo com essa abordagem, emoções antigas e dolorosas podem ser transformadas com novas experiências emocionais mais adaptativas. E para a dor da vergonha, consideramos o tratamento em grupo mais eficaz do que o tratamento individual.
Você precisará preencher uma ficha de inscrição, onde receberá o contato de agendamento para uma entrevista e assim sabermos se o processo do grupo será o mais adequado para o que você esteja precisando no momento ou se seria melhor uma terapia individual. Logo após a entrevista passará por um processo experiencial com uma das coordenadoras, para que você possa avaliar a continuidade no processo.
Sim. Um processo pode auxiliar o outro, porém não é necessário estar em terapia individual para participar da terapia em grupo.
Os Encontros do Grupo são pela modalidade online pela plataforma do Zoom Meeting. Será importante uma boa conexão de internet.
Logo após o encontro experiencial com uma das coordenadoras do Grupo, será enviado por email um link de pagamento da primeira mensalidade
O pagamento será mensal, por quatro meses, através de um link de pagamento eletrônico (como o PagSeguro, por exemplo).
São 16 encontros.
São de 8 a 10 vagas.
Não, pois se trata de um grupo terapêutico. Geralmente quem emite certificado são cursos, workshops, oficina e afins.
Não aceitamos plano de Saúde.
Sim, mas precisará voltar para a lista de espera.
Sim, você poderá se desligar do grupo no momento em que desejar.
Olá! Eu sou o Cisne. Não preciso de um nome. Eu sou o cisne mais famoso do mundo. Todos me conhecem e você também já ouviu a minha história. Estou aqui para dar o meu depoimento do ponto de vista dos meus sentimentos. Você sabe que eu vivi grande parte da minha vida acreditando que eu era um pato. Eu vivia no meio de outros patos e me sentia o pior ser da face da Terra. Eu achava que eu não era bom o suficiente e olhava para os outros acreditando que todo mundo era melhor do que eu. Tudo isso só por conta da minha aparência física. Não importava nada se eu era bom em matemática e tocava piano bem. Eu era feio e ponto. Me sentia muito sozinho ao longo de toda a minha infância. Até que tive uma mãe que era muito amorosa, que me acolhia nos dias mais difíceis, mas foram muitos bullyings de coleguinhas na escola que me ridicularizavam. E eu tinha muitos pensamentos que só pioravam a situação. Ao tentar fazer uma nova amizade, aparecia uma voz dentro da minha cabeça dizendo: “Não vai adiantar. Ele vai rir de você, porque você é gordo, você é desengonçado”. E esses pensamentos ficaram ao longo de grande parte da minha vida.
Durante muito tempo eu acreditei mesmo naquilo que os outros falavam. Achava que tinha nascido estragado. Mas com o passar do tempo, fui descobrindo a minha história. E com a ajuda de muita terapia encontrei forças para buscar o meu caminho de volta para casa. E aí, ao entrar em contato com outros seres parecidos comigo, eu descobri que na verdade eu não era um pato. Eu era um cisne!!!
A sensação foi indescritível. Naquele lugar, tudo bem ser do jeito que eu sou, do tamanho que eu sou, da cor que eu sou. Não havia nenhum olhar de julgamento. Eu não me sentia inferior a ninguém. Hoje, olhando para trás, eu percebo que foi tudo um mal entendido. Eu reconheço que recebi algum amor, mas foi muito difícil passar por todas aquelas experiências sem compreender o que era de verdade. Só depois de muito tempo que fui entender que eu não era pato, era cisne. E que não é melhor ser pato ou ser cisne, o melhor mesmo é ser no jeito que a gente é e se sentir bem por isso.
Essa história de tentar ser, tentar parecer, tentar encaixar… ah… isso é sofrido demais. E hoje eu fico aqui observando tantas pessoas que não se aceitam como são e ficam no Instagram achando a vida dos outros bem melhor. Ei, para com isso! Deixa eu te ajudar a encontrar o seu caminho de volta pra casa. Mas já te adianto que mesmo sem andar nem um quilômetro, o caminho pode ser longo, porque as maiores barreiras estão dentro da gente mesmo. Eu sei que parece confuso, mas estou aqui para te ajudar. Vem comigo?